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terça-feira, 24 de abril de 2012

Síndrome de Hutchinson-Guilford ou Progeria

A síndrome de Hutchinson-Guilford, mais conhecida como progeria, uma doença degenerativa, é caracterizada pelo envelhecimento precoce.

Seus principais sinais externos são a perda de cabelo, pele enrugada, perda de gordura., baixa estatura, olhos proeminentes e crânio de grande tamanho. Normalmente, os pacientes morrem por volta dos 12 anos devido a complicações cardíacas e neurológicas.

progeria

Síndrome de Burnout

Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo e estressante com o trabalho, essa doença faz com que a pessoa perca a maior parte do interesse em sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixam de ter importância e qualquer esforço pessoal passa a parecer inútil.

Os sintomas básicos dessa síndrome seriam, inicialmente, uma exaustão emocional onde a pessoa sente que não pode mais dar nada de si mesma. Em seguida desenvolve sentimentos e atitudes muito negativas, como por exemplo, um certo cinismo na relação com as pessoas do seu trabalho e aparente insensibilidade afetiva.

Finalmente o paciente manifesta sentimentos de falta de realização pessoal no trabalho, afetando sobremaneira a eficiência e habilidade para realização de tarefas e de adequar-se à organização.

Esta síndrome é o resultado do estresse emocional incrementado na interação com outras pessoas. Algo diferente do estresse genérico, a Síndrome de Burnout geralmente incorpora sentimentos de fracasso. Seus principais indicadores são: cansaço emocional, despersonalização e falta de realização pessoal.

Quadro Clínico da Síndrome de Burnout

1. Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
2. Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
3. Sintomas físicos de estresse, tais como cansaço e mal estar geral.
4. Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
5. É freqüente irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família.
6. Manifestações físicas: Como qualquer tipo de estresse, a Síndrome de Burnout pode resultar em Transtornos Psicossomáticos. Estes, normalmente se referem à fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
7. Manifestações comportamentais: probabilidade de condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.

Fonte: PsiqWeb

sábado, 21 de abril de 2012

Sinal "Sister Mary Joseph"

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O sinal "Sister Mary Joseph” ou Irmã Maria José é uma massa umbilical de natureza metastática.

Trata-se de um pequeno nódulo firme, indolor e avermelhado em cicatriz umbilical. Este nódulo é achado raro ao exame físico e pode ser o primeiro sinal de neoplasia intra-abdominal avançada, geralmente inoperável.

A observação do nódulo da “Irmã Maria José” deve ser considerada indicador de neoplasia intra-abdominal cuja origem pode ser principalmente o trato gastrointestinal (52%) ou ginecológico (28%).

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Projeto - Monitoria de Semio

Monitoria, uma prática cooperativa

Educação é uma prática social. Parafraseando Paulo Freire, ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho, as pessoas se educam em comunhão. Falar em comunhão é pensar a educação como uma prática social de cooperação e não de competição. É preciso estimular práticas cooperativas dentro da escola, garantindo socialização de saberes entre os educandos e não apenas na educação receptiva centrada no professor.
     Nessa perspectiva é que se insere o projeto de monitoria na escola. Espaço de cooperação em que os educandos da oitava série do Ensino Fundamental, primeira e segunda séries do Ensino Médio assumem a docência para compartilhar saberes das disciplinas de Química, Física e Biologia com os colegas. Não como um espaço em que o aluno “mais forte ajuda o mais fraco”, mas em que o ensinar está indissociavelmente ligado ao aprender.
     A associação entre os aprendizes tem um objetivo comum: o aprender. E este aprender não se resume apenas aos conteúdos relativos a fatos e conceitos, pois o aluno, ao assumir a docência na monitoria, envolve-se com conteúdos procedimentais - ao elaborar as aulas e até experimentos ilustrativos - e atitudinais.

De colega para colega 

Os monitores reúnem-se, em turno oposto às aulas, periodicamente com os colegas da sua sala para tirar as dúvidas, reexplicar os assuntos com uma linguagem mais próxima da do seu colega. Além disto, os monitores podem coletar informações sobre as dificuldades de alguns colegas para auxiliar o professor na ação junto aos educandos que demonstram dificuldade durante as aulas. A nossa experiência com a monitoria tem demonstrado que o monitor pode se constituir em um excelente canal de comunicação entre o educador e a sua turma.
   

Do orientador para monitores

Além dos encontros com os colegas, os monitores têm reuniões semanais com o professor-orientador da monitoria para tratar dos avanços, dificuldades e desafios da prática com os colegas na monitoria. Mas, além disso, nestas reuniões formamos grupos de estudo para discutir temas de interesse comum. Um desses temas foi: “Educação e cooperação: em que perspectiva se insere a monitoria?”

terça-feira, 17 de abril de 2012

Sinal de Forchheimer

Sinal de Forchheimer

  • Descrição: máculas ou petéquias localizadas na transição entre palato duro e o palato mole.

  • Principal(is) doença(s) associada(s) : faringo tonsilite estreptócócica; escarlatina;  rubéola.

  • petéquias

Dislipidemia – Arco corneal

Arco corneal

É uma opacificação branco-acizentada da periferia da córnea.[1] Representa um sinal particularmente sensível do quadro de hipercolesterolemia familiar (HF), especialmente quando detectado em pessoas com menos de 50 anos de idade, quando é denominado, também, de arco juvenil. O lipídio primariamente identificado nesta lesão é o colesterol esterificado. Por outro lado, o arco senil não é específico da hiperlipidemia, uma vez que é mais comumente observado em idosos e naqueles com descendência africana.[2] Mais de dois terços dos homens e mulheres na faixa dos oitenta anos apresentam arco corneal.[3] Embora a maioria dos casos seja bilateral, o arco unilateral também tem sido observado em associação à estenose da artéria carotídea[3] e na síndrome de Sturge-Weber.[4] Assim como com outros sinais, descritos abaixo, de níveis elevados dos lipídios plasmáticos, não há dados que apóiem uma associação entre o arco corneal e o risco de doença cardíaca coronariana (DCC) que seja independente da hiperlipidemia.

arco corneal

Referências bibliográficas
  1. Zech LA Jr, Hoeg JM. Correlating corneal arcus with atherosclerosis in familial hypercholesterolemia. Lipids Health Dis. 2008 Mar 10;7:7
  2. Patterson L. Arcus senilis: an important forensic physical finding. Am J Forensic Med Pathol. 1982;3:115-118. Resumo
  3. Fernández A, Sorokin A, Thompson PD. Corneal arcus as coronary artery disease risk factor. Atherosclerosis. 2007;193:235-240. Resumo
  4. Velten IM, Budde WM, Naumann GO. Unilateral arcus lipoides cornae with contralateral Sturge-Weber syndrome. Br J Ophthalmol. 2000;84:1433.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lesão em Asa de Borboleta do Lupus Eritematoso Sistêmico

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Critérios diagnósticos do LES

Na tabela a seguir estão os critérios do Colégio Americano de Reumatologia de 1982 modificados. Deve ser utilizada por médicos

1. Erupção malar:
Eritema fixo plano ou elevado sobre as regiões malares e dorso do nariz.

2. Lesão discóide:
Placas eritematosas com escamação aderente,comprometimento dos pelos e cicatrização com atrofia.

3. Foto-sensibilidade:
Erupção cutânea que aparece após exposição à luz solar.

4. Úlceras orais:
Ulceração de nasofaringe ou boca vista por médico.

5. Artrite:
Não erosiva comprometendo duas ou mais articulações periféricas.

6. Serosite:
Pleurite documentada por médico; pericardite documentada por ECG ou médico.

7. Desordem renal:
Proteína na urina maior do que 500mg por dia ou +++ em exame comum; cilindros de hemácias, granulosos, tubulares ou mistos.

8. Desordem neurológica:
Convulsões ou psicose na ausência de outra causa.

9. Desordens hematológicas:
Anemia hemolítica, menos de 4000 leucócitos/mm3 em 2 ou mais ocasiões, menos de 1500 linfócitos/mm3 em 2 ou mais ocasiões, menos de 100.000 plaquetas/mm3 na ausência de outra causa.

10. Desordens imunológicas:
Anti-DNA positivo ou anti-Sm positivo ou falso teste positivo para lues (sífilis) por mais de 6 meses com FTA-ABS normal.

11. FAN positivo:
Na ausência de uso das drogas que podem induzir lúpus.

Sinal de Cullen

Mancha hemorrágica periumbelical na Pancreatite Hemorrágica.

sinal de Cullen

Diagnóstico Diferencial

  • Hemorragia intraperitoneal por rutura de baço.
  • Hemoperitôneo espontâneo por rutura de carcinoma hepatocelular concomitante a cirrose.
  • Coagulopatia